terça-feira, maio 23, 2006

Cada dia é um dia. (o óbvio nem sempre é fácil de entender)



Engraçado, às vezes, tem coisa que eu só entendo (ou acho que entendo) o que significa se eu escrevê-la.
As situações não acontecem pela simples força do acaso. As perguntas são bem-vindas.
Hoje, por exemplo, sonhei a noite toda (não posso mensurar o tempo de um sonho, enfim) que eu nadava e nadava, dava cambalhota dentro da água, cansava... Estava numa piscina, ia pra outra e assim por diante. Os coadjuvantes neste sonho se abismaram pelo fato de eu nadar tanto. Há uns dias atrás, andei um tanto ansiosa e isso não faz nada bem pro coração, fazendo-o ficar desritmado. Afinal, o que tudo isso tem a ver ?
Eu simplesmente acordei bem por conta dessa minha "nadação". Minha respiração ficou melhor, senti meu coração mais calmo o dia todo... Tudo tem um porquê e tudo tem o seu tempo.
O que atrapalha para que a resposta não venha à tona é exatamente a ansiedade de querer desvendá-la. A resposta vem de uma forma que podemos pegá-la de tão real, sem dúvidas, como este meu sonho que veio pra me ajudar. Por que não viver cada dia um dia e não cada dia três dias atrás ou três dias à frente ?
Praticidade é o lema. Inutilia Truncat. Corte o inútil e viva feliz. A não ser que o seu prazer de viver esteja em desenterrar o lixo que de repente já virou adubo. Seu passado pode ter feito bem pra você, embora ele sendo ruim. Não se esqueça. É o passado.
Não deixe a vida reservada ao Fisco. Ou ao Fiasco. Todos os dois te consomem.
Não quero dar conselhos a ninguém, até porque cada um sabe de si ou ao menos pensa que sabe e também não sei se alguém visita essa, desculpe o termo reles, essa porra.
Isso tudo se relaciona a primeira pessoa.

Tudo o que esperamos demais, fica longe demais.

Somos destemidos (quem sabe um dia) e por isso seguimos em frente. Às vezes é preciso usar de nossas diversas representações. Digo isso pois somos representados por fragmentos de outros seres, de outras épocas. Somos apenas representados,pois, não nos apresentamos com o que em essência somos. Usar diversas facetas(no bom sentido) pra podermos sobreviver a este mundo tão obsceno de "gentes". É a arte da Espreita.

2 comentários:

Anônimo disse...

Temos medo de ser quem somos ou quem sabe vergonha, mas isso quando sabemos quem somos, muitas vezes desconhemos o eu verdadeiro, aquele mora no recôndito da alma, talvez por isso queremos tanto saber o futuro e viver o futuro, e voltar ao passado e reviver o passado, enquanto o presente se perde na ansiedade e nos medos que plantamos...já que não pensamos quando o colheremos.

Anônimo disse...

isso aí ...